Perguntas frequentes

Somos uma plataforma única em Portugal, onde concentramos os serviços e produtos relacionados com a 3.ª idade.

O Cuidador é toda a pessoa que assume como função a assistência a uma outra pessoa que, por diversas razões e origens, foi atingida por uma incapacidade, de grau variável, que não lhe permite cumprir, sem ajuda de outro(s), todos os actos necessários à sua existência, enquanto ser humano.

Em Portugal continental, o valor que se paga a um cuidador, vai depender sempre do acordo de ambas as partes e se o cuidador trabalha por conta própria ou se por agencia de Serviços de Apoio ao Domicilio (SAD).
Normalmente, o cuidador a recibos verdes fica mais caro, com valores que se situam entre os 8 euros a 12 euros por hora.
Pelas agencias (SAD), este valor por hora pode subir se se tratar de noites, fins de semana e feriados..

Ser reconhecido como elemento fundamental para o bem-estar da pessoa cuidada;
Receber formação para desenvolvimento das suas competências no que concerne à prestação adequada de cuidados de saúde à pessoa cuidada;
Aceder a informação esclarecedora sobre a evolução da doença e todos os apoios a que tem direito;
Aceder a informação relativa a boas práticas, capacitação e aconselhamento a cuidadores informais;
Usufruir de acompanhamento psicológico, mesmo após o falecimento da pessoa cuidada;
Usufruir de períodos de descanso que permitam o seu bem-estar e equilíbrio psicológico;
Beneficiar do subsídio de apoio ao cuidador informal;
Em caso de cuidador informal não principal, conciliar a prestação de cuidados com outra atividade profissional.

Respeitar os interesses e direitos da pessoa cuidada, garantindo o seu bem-estar global, e potenciando a capacidade funcional, autonomia, independência e socialização da mesma;
Fomentar a satisfação das necessidades básicas e instrumentais da vida diária da pessoa cuidada, seguindo terapêuticas prescritas pela equipa de saúde;
Promover, à pessoa cuidada, um ambiente seguro e confortável, estabelecendo períodos de repouso e de lazer;
Prestar cuidados de modo articulado com os profissionais de saúde e apoio social;
Promover a manutenção e fortalecimento de relações familiares;
Fazer a manutenção da higiene, quer da pessoa cuidada quer da habitação;
Assegurar a adequada nutrição e hidratação da pessoa cuidada;
Comunicar à equipa de saúde alterações no estado de saúde da pessoa cuidada;
Participar nas ações de capacitação e formação que lhe são destinadas;
Reportar, à Segurança Social, qualquer alteração de situação que veio a determinar a caracterização de cuidador informal.

O valor que se paga a um cuidador de idosos no período noturno, vai depender sempre do acordo de ambas as partes, sendo certo que, no valor noturno existe normalmente um acréscimo.

Sim, se for família direta, nomeadamente o Complemento por Dependência mas, para tal, deve preencher diversos requisitos e condições.

Sim, se for família direta, A Segurança Social atribui o subsídio aos cuidadores informais que reúnam as seguintes condições:

Tenham idade compreendida entre os 18 anos e a idade legal de acesso à pensão de velhice;
Cumpram a condição de recursos, ou seja, os rendimentos de referência do agregado familiar do cuidador informal principal têm que ser inferiores a 531,84€ (corresponde a 1,2 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS) em 2022 – 443,20€)

Tanto o cuidador informal como a pessoa cuidada necessitam de cumprir alguns requisitos para que o subsídio seja atribuído.
Primeiramente, o cuidador tem de ser reconhecido como cuidador informal principal, pedindo o estatuto na Segurança Social. Pode ainda ser considerado como cuidado informal o cônjuge (ou unido de facto) da pessoa dependente, assim como um familiar até ao quarto grau (primo, tio-avô, sobrinho-neto). Não pode ser, por exemplo, um vizinho ou um amigo que viva com a pessoa cuidada. o Complemento por Dependência mas, para tal, deve preencher diversos requisitos e condições.

Estes são alguns dos Saberes fundamentais de quem cuida e que podem ser aprendidos:

Saber-Saber:
Reconhecer as características do processo de envelhecimento e da vivência da velhice;
Entender a importância da nutrição, hidratação, higiene e conforto;
Conhecer a importância dos posicionamentos e da mobilidade;
Conhecer as instituições e serviços de apoio.

Saber-Fazer:
Aplicar procedimentos relativos à alimentação, higiene e conforto adequados;
Aplicar técnicas adequadas à manutenção da mobilidade;
Utilizar as técnicas de posicionamento adequadas;
Desenvolver técnicas de animação adequadas às necessidades e interesses demonstrados.

Saber-Ser:
Prezar e actuar consoante os princípios éticos e deontológicos do cuidado à pessoa que necessita;
Respeitar e dignificar a pessoa cuidada;
Possuir capacidades emocionais e psicológicas adequadas ao relacionamento com a pessoa que necessita de cuidado;
Proteger e promover a privacidade e intimidade da pessoa cuidada.

Ser Cuidador é cuidar, mas cuidar não é só estar. É estar presente, querendo estar, e actuar para que a pessoa que necessita de apoio, diário e permanente, o receba e o entenda como tal. Neste sentido, é essencial o cuidador conhecer e compreender quem precisa de si, nas suas particularidades e na sua globalidade, enquanto pessoa vulnerável, mas sobretudo enquanto pessoa, com uma história, com gostos e interesses distintos e muito próprios. E para esse conhecimento se construa é crucial formação e tolerância e ambos podem e são aprendidos!

Apesar de as funções e as responsabilidades não sofrerem alterações, a distinção entre os dois tipos de cuidadores é muito simples:

Cuidador informal é um familiar, amigo, vizinho, com quem o utente já tem uma relação pré-estabelecida. Nestes casos, grande parte das vezes, os cuidadores residem com os utentes. Lembramos que em Portugal, familiares podem usufruir de benefícios fiscais ao assumirem funções de assistência.

Cuidador formal é um prestador de serviços com uma estrutura preparada para dar resposta aos utentes. Lembramos que as empresas que prestam estes cuidados devem ser certificadas pela Segurança Social e devem responder à lei Portuguesa em todos os seus procedimentos.

Os benefícios são muitos, onde também se inclui a prevenção de lesões. O aumento e a estimulação da mobilidade pode resultar na recuperação e restauração de funcionalidades.
Como se sabe, os idosos podem sofrer de uma série de dificuldades e problemas de saúde, incluindo artrite, dores generalizadas, dores articulares, rigidez muscular, lesões nos ligamentos, inflamações etc. A fisioterapia pode dar conselhos sobre como fazer exercícios direcionados e em segurança, para que os idosos percebam a importância e benefícios dos exercícios.
É facto científico, que os idosos que se dedicam regularmente à atividade física, mesmo que moderada, beneficiam de muitos ganhos, incluindo melhor equilíbrio, força, coordenação, controlo motor, flexibilidade, resistência e até melhoria da memória. Esta eficácia pode até ajudar a reduzir o risco e impacto de doenças mais suscetíveis de afetar esta população.
A eficácia da fisioterapia pode estender-se a situações tão diversas como, o tratamento e prevenção de problemas articulares, perturbações do equilíbrio (evitando o risco de quedas), declínio da força e redução da pressão arterial elevada e obesidade, entre outros.

Apesar de, pela lei portuguesa não ser obrigatório, existem muitas instituições e equipamentos residenciais para idosos que têm nos seus quadros de pessoal, fisioterapeutas. Isto deve-se, para alem de melhorar os serviços proporcionados aos idosos, os excelentes benefícios que a mesma trás aos idosos. Além disso, quanto mais autónomos e saudáveis os idosos institucionalizados estiverem, mais ganhos a instituição tem (quer económicos quer de meios humanos).

Dependerá se a instituição tem parcerias com o estado ou se é privada. A primeira opção, o calculo é feito através de formula dos rendimentos do agregado e valor da pensão. Obedece a alguns critérios e tem uma longa fila de espera para internamento permanente. Por sua vez, as instituições privadas, além de apresentarem valores mais altos “livres”, oferecem outras condições e serviços. A juntar a isto, os valores de ambas as opções, dependerão também da zona geográfica, sendo os valores mais altos perto dos grandes aglomerados populacionais.

Varia de situação em situação, se publico ou privado. Algumas instituições exigem o pagamento de caução, outras de jóias de inscrição além da mensalidade. A este valor, acresce mensalmente (e em regra geral), medicação, fraldas e alguns cuidados específicos como fisioterapia, enfermagem e cuidados médicos, entre outros.

Se publico ou com acordo com a Segurança Social, deverá preencher uma ficha de inscrição e de avaliação social com os dados gerais do utente, rendimentos e historia clinica.
No caso de instituições privadas, dependerá do Regulamento Interno de cada instituição, mas, de uma forma geral, e se houver vaga, o processo é relativamente rápido.

Os lares de idosos são instituições próprias e capacitadas a prestar cuidados a pessoas idosas, dependentes ou não, de forma segura, saudável e equilibrada. Com diversas tipologias, quartos individuais, duplos ou mais utentes. Com quadros de pessoal qualificado para um melhor cuidado e tratamento e apoio especializado.

Dependerá da situação em causa e da capacidade de resposta familiar. Além disso, o tipo de necessidades e dependência também são fatores importantes a ter em conta. O idoso institucionalizado tem sempre ao dispor, pessoal especializado, cuidados de enfermagem, cuidados médicos, e outros, que, de outra forma seria mais difícil e dispendioso.

A autonomia e o grau de dependência são sempre fatores determinantes na hora de tomar decisões. Torna-se claro que, a casa é sempre o nosso espaço de eleição e é lá que nos sentimos confortáveis e adaptados. Mas as Instituições hoje em dia, conseguem criar sinergias capazes de dar bastante conforto e segurança aos idosos.

O processo de mudança deve ser feito de uma só vez e não gradual (dependendo dos casos). A família deve acompanhar o idoso na sua integração e deve visitar preferencialmente de uma forma assídua desde que, não exista desconforto por parte do idoso. Caso exista oportunidade, o idoso deve levar pertences com os quais convivia em casa regularmente (quadros, fotos de família, radio, etc)

Perguntar que tipo de serviços a Instituição dispõe, se pode visitar o seu familiar assiduamente, quais os direitos e deveres da Instituição e família/idoso. Estas informações devem estar obrigatoriamente no Regulamento Interno. Poderá pedir uma copia do mesmo para consultar.
Deve ainda ter em atenção o licenciamento (alvará) porque, existindo o mesmo, é sinal que obedece aos requisitos e obrigações legais regularmente confirmadas pela Segurança Social.

Na entrada da Instituição, conforme é de Lei, deve estar visível e disponível para consulta, Alvará, Licenciamento, Preçário, Regulamento Interno, minuta de Contrato de Prestação Serviços, Quadro de Pessoal e identificação da Direção Clinica e Técnica.
Ao visitar o espaço, deve estar também atenta aos cheiros, sons e limpeza dos espaços comuns. Deve fazer questão de conhecer toda a instalação (refeitório, sala de estar, quarto, cozinha, etc.